Foto: Victor Simão/ Salgueiro Notícias

Nessa terça-feira, 28, os professores, servidores administrativos e alunos saíram às ruas para protestar principalmente pelo ajuste salarial, pois o último aumento considerável para os servidores públicos federal ocorreu no ano de 2009. Em greve desde o dia 13 de julho do ano corrente, após acordo assinado em maio, onde nele afirmava-se que iria ocorrer uma paralisação nacional de todas as Universidades e Institutos Federais caso o governo não atendesse a proposta de reposição salarial.

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Foto: Victor Simão/ Salgueiro Notícias

Segundo o Médico Veterinário e Técnico Administrativo Murilo Duarte de Oliveira, um dos organizadores da caminhada, os aumentos dados pelo governo federal desde 2009 foram bem abaixo da inflação, e a soma de tudo resultou em uma perca salarial de 27,03%. Foi enviado o cálculo para o governo e feita a proposta para o ressarcimento dos 27,03% de uma só vez no salário dos servidores. Além da proposta do aumento salarial foram apresentados outros projetos como: O estabelecimento de uma data base para o aumento salarial, equiparação de auxílios, a não aprovação da Lei da Terceirização, dentre outras pautas. Mais de 90 campus estão em greve em todo o território nacional.

Murilo Duarte de Oliveira (Foto: Victor Simão/ Salgueiro Notícias

"Infelizmente a gente só tem aumento salarial ou reajuste após o movimento grevista. A proposta do governo foi dar 21,03% de 2016 a 2019. Quando a gente sentou pra calcular, em 2019 a gente ia ter uma perca salarial de 50%  juntando com os outros 27,03%". Disse Murilo em entrevista ao nosso site.

Na passeata foi notado à participação de poucas pessoas, a maioria, servidores e professores, poucos alunos compareceram. A passeata teve inicio às 17h35min e percorreu as principais ruas de Salgueiro, com saída da Praças do Leões (Academia das Cidades) e termino no Girador da Bomba, onde lá os participantes permaneceram parados para chamar a atenção dos transeuntes e motoristas. Os servidores em reunião decidirão as proporções da greve.

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Por Victor Simão- REDAÇÃO SALGUEIRO NOTÍCIAS