Terremoto que ocorreu no Nepal deixa milhares de mortos.

25/04/2015 15:36

O número de mortos chegou a 1.170, o tremor destruiu prédios, monumentos e casas

Homem observa casa que tombou após o terremoto que atingiu a Índia e o Nepal matando centenas (Foto: Diptendu DuttaAFP)(Fotos: globo.com)

O forte tremor que ocorreu hoje(25) no Nepal por volta das 3h25 (pelo horário de Brasília), o terremoto foi registrado como 7,8 de magnitude e durou entre 30 segundos e  dois minutos. Mesmo depois do tremor maior os moradores ainda sentiram outros três tremores menores.

De acordo com o site globo.com a repórter Carol Barcellos do "Planeta Extremo" estava próximo ao local. Ela e sua equipe viajavam em um micro-ônibus e sentiram a terra tremer, ela informou também que no momento em que eles passavam por um certo local, viram  pelo menos dois carros que foram  atingidos, e que havia pessoas feridas. Vias estão bloqueadas, e fica dificil até para as autoridades se deslocarem para outras cidades atingidas. A repórter ainda disse que por onde eles passavam viam pessoas correndo nas rua, ou então desorientas por causa do ocorrido.

O Nepal é diferente de outros países, pois, sofre carência de recursos financeiros e não tem como se precaver deste tipo de incidentes.

O porta voz da polícia do Nepal Kamal Singh Bam disse, "Os esforços de resgate ainda estão em andamento. Tememos que o número de vítimas suba à medida que os escombros sejam vasculhados".

Várias famílias ficaram desabrigadas, a embaixada brasileira no Nepal informou que não há informações sobre brasileiros mortos ou feridos.

Mães e filhos deixam suas casas e esperam em uma escola após forte terremoto atingir o Nepal e a Índia. (Foto: Navesh Chitrakar / Reuters)(Fotos globo.com)    O terremoto também atingiu a Índia, onde deixou pelo menos seis vítimas fatais, e sacudiu várias casas principalmente no norte do país. O USGS (Instituto de Geofísica dos Estados Unidos), registrou o tremor como sendo de 7,5, que se elevou para 7,9. Também foram registrados outros quatro sismos menores, logo após o mais forte.

 

(Foto: internet)      No famoso Monte Everest ocorreu uma avalanche devido as proporções do terremoto. Nesta época do ano o tráfego de alpinistas é grande na região, e segundo informações do próprio site globo.com, em média 10 montanhistas morreram soterrados pela neve. Um montanhista brasileiro do estado do Ceára de nome Rosier Alexandre que está no Monte Everest ligou para sua família por volta das 7h30 da manhã deste sabádo(25), e informou que esta bem.

"Ele falou muito rapidamente, disse que está bem, mas não sabe como está a via de escalada", disse Danúbia Saraiva, mulher de Alexandre. O cearense está no campo 2 do monte, a 5.364 metros de altitude.

PELA REDAÇÃO DO SALGUEIRO NOTÍCIAS

ATUALIZAÇÃO 

26/04/15 17:30

Hospitais no Nepal estão lotados, enquanto total de mortos ultrapassa 2,4 mil

Médicos sobrecarregados moviam centenas de pacientes para as ruas da capital do Nepal neste domingo enquanto tremores secundários sacudiam hospitais e edifícios já danificados pelo terremoto que matou mais de 2.400 pessoas e devastou o Vale de Kathmandu.

Doentes e feridos deitavam-se em uma empoeirada rodovia fora do Kathmandu Medical College, enquanto funcionários do hospital carregavam pacientes para fora do prédio em macas e sacos.

Os médicos montaram uma sala de operações dentro de uma tenda para onde levavam os mais críticos, após um tremor particularmente grande forçar as pessoas a correrem aterrorizadas para as ruas.

O tremor secundário, de magnitude 6,7, provocou mais avalanches nos Himalaias depois do terremoto do sábado de magnitude 7,9 -- que desencadeou o pior desastre do Everest e foi o mais intenso desde 1934, quando 8.500 pessoas morreram.

No lado externo do Centro Nacional de Trauma em Kathmandu, pacientes em cadeiras de rodas que estavam em tratamento antes do terremoto juntaram-se a centenas de feridos com membros fraturados e sujos de sangue, deitados dentro de barracas feitas com lençóis do hospital.

Agências de ajuda e autoridades disseram que a maioria dos hospitais estava sobrecarregada e com poucos suprimentos médicos. 

Reuters

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